terça-feira, 25 de outubro de 2011

Como incentivar seu filho a ler

Por Mariana Raphael - Jornalista
Publicado em 02/09/2011 Atualizado em 02/09/2011

Como escolher livros infantis


                                                                                                                                                Shutterstock

Quem deve escolher os livros infantis, as próprias crianças ou os adultos? Segundo a educadora Bruna Ribeiro, os dois. É importante que a criança exercite seu poder de escolha e indique os livros que deseja ler, mas cabe ao adulto ampliar o repertório cultural dos pequenos e lhes apresentar o vasto universo da literatura.
A orientação da educadora é que os pais deixem as crianças manipularem diversos livros adequados a sua faixa etária para que elas escolham os que mais lhes interessem, seja pelo título, temática, ilustrações, forma ou cores. "É importante balancear as duas estratégias, momentos de livre manuseio e momentos em que o adulto seleciona livros de qualidade para a criança", explica Ribeiro.
Quando os pais forem escolher, devem levar em consideração tanto a qualidade da história quanto das ilustrações, pois a parte visual ajuda a construir o senso estético das crianças. Outra dica é verificar se o livro é resistente, principalmente quando destinado a crianças pequenas.
De acordo com Bruna Ribeiro, os adultos devem favorecer o contato das crianças com livros de gêneros variados, como prosa, poesia, contos e lendas. Também é interessante apresentar livros que mostrem a diversidade cultural do país e do mundo, eles podem ser um recurso para se trabalhar a tolerância e o respeito ao próximo. Os que trazem crianças de outras regiões e países são ótimos para que seu filho conheça o diferente e perceba que nem todos vivem como ele.
A educadora destaca que os livros não precisam ter uma moral ou uma lição de vida, pois eles não servem apenas para ensinar e ampliar o horizonte, mas também para dar prazer. Principalmente na infância, a leitura deve estar associada a um momento de fruição.
"Uma história pode ser simplesmente para dar boas risadas, para sonhar mundos antes não imaginados e para incitar a curiosidade e a imaginação, contribuindo para a formação de pessoas que não se contentem com o mundo dado e que possam ver saídas que em geral os adultos já não veem mais, pois perderam sua capacidade de sonhar", diz Ribeiro.

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